Entusiasmo é a palavra que define a abertura do 16º Congresso Internacional de Educação a Distância (Ciaed) realizado na noite desta terça-feira (31), em Foz do Iguaçu (PR). O vice-presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), Marcos Formiga, discursou apresentando a situação da EAD no Brasil. Além dele, outras autoridades falaram sobre o mesmo tema.
Formiga disse que na próxima década, que começa em breve, o país terá muita prosperidade. Para ele, provavelmente a economia nacional saltará da oitava para a quinta posição no ranking mundial. “A educação como um todo e a EAD, em especial, tem um papel fundamental para reverter a complexidade e a nossa perplexidade frente aos números da desigualdade da sociedade brasileira. A EAD tem o papel histórico de incluir os excluídos”, destacou.
Já o presidente da Abed, Fredric Litto, comemorou o número de inscritos no congresso, que ultrapassou os 1.200. Cerca de 140 trabalhos científicos serão apresentados até o final do congresso, os quais foram selecionados de 300 projetos inscritos. Além disso, o presidente exaltou a participação de estrangeiros do evento. “Contamos com a presença de pessoas de várias partes do mundo. Essa relação é enriquecedora, por ser de mão dupla. Queremos aprender com eles e também mostrar a esses especialistas as nossas experiências e soluções”, apontou.
O secretário de EAD do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, participou da cerimônia de abertura do congresso. Para ele, tanto o governo quanto a sociedade acredita na modalidade de ensino a distância. “Estimo que o Brasil já esteja, hoje, com cerca de três milhões de alunos matriculados em cursos a distância. E todos nós – governo, instituições privadas, alunos e entidades do setor, como a Abed – caminhamos de forma harmônica para fortalecer a EAD”, disse o secretário. “Vivemos um período histórico para a educação a distância no Brasil. E muito dessa conquista deve-se ao trabalho da Abed”, afirmou.
Ainda após a abertura do evento, François Marchessou, da Universidade de Poitiers, na França, falou sobre “Aprendizagem a distância na era dos nativos digitais e das redes sociais”. Depois dele, o canadense Frits Pannekoek, da Athabasca University, falou sobre “Restrições à universidade aberta”.
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