Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicada nesta quinta-feira, dia 27, no jornal O Estado de S. Paulo, aponta que não há diferença no salário de quem fez curso técnico a distância e presencial. Além disso, resultados apontam que pessoas com formação profissional têm 48% mais chances de conseguir emprego.
O professor Marcelo Neri da FVG foi quem conduziu a pesquisa. De acordo com a reportagem, ele acreditava que havia, sim, uma diferença no salário de quem se formou a distância e presencial. Para ele, descobrir que não há esse desnível salarial foi uma surpresa.
Para embasar os estudos, Neri trabalhou com dados do IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007 e da Pesquisa Mensal de Emprego dos últimos oito anos.
A coordenadora adjunta dos cursos de pós-graduação da EAD do Cesumar, Diene Eire Carneiro, aponta que essa pesquisa só reforça a importância da educação a distância na formação profissional. Para ela, esses resultados servem para quebrar alguns pré-conceitos que algumas pessoas ainda têm com a modalidade.
Diene Eire lembra que a legislação de ambas as modalidades são iguais e que isso vai de encontro aos resultados da pesquisa. “Como a legislação é a mesma, não é surpresa, para nós do Cesumar, o resultado da pesquisa. Mas a divulgação é fundamental.”
Em entrevista ao Estadão, a conselheira da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Marta Maia, afirma que esse resultado é uma conquista. “E, como esse ensino profissional a distância é muito recente, é uma ótima notícia saber dessa aceitação", diz.
A reportagem completa do jornal O Estado de S. Paulo está disponível no link a seguir. http://migre.me/JgoT
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